Arte e Cultura

19 de março de 2024
O que é um processo de educação senão o ideal de que nossas crianças, jovens e adultos, estejam o tempo...
24 de outubro de 2022
O que você mais faz no seu dia a dia? Qual é o seu fazer mais recorrente hoje? Você pode...
21 de setembro de 2022
Quando falamos de um laboratório de cores, falamos de dias vividos na floresta de um lugar que nos mostra a...
16 de dezembro de 2021
Nosso fazer e intenção para o mundo nesta virada de ciclo 21/22 Há palavras que dão contorno para aquilo que...
8 de outubro de 2021
Quando pensamos em festa, preparamos o que queremos dela, quem queremos encontrar, como queremos encontrar. Pensamos no que servir, que...
9 de setembro de 2021
Um chamado a uma Revolução Artesanal Chegamos ao limite. As estruturas não nos representam, as notícias nos aterrorizam, os extremos...
1 de setembro de 2021
Nas mãos o fazer da renda renascença, na voz os cantos de trabalho, no gesto e na prática ensinar, educar,...
16 de agosto de 2021
Espaço e objetos como espelhos do olhar É visível o valor que Cristiane Rosenbaum confere à arte e aos artistas...
10 de agosto de 2021
Programa Por um Mundo feito à Mão Em julho, enquanto estávamos na Amazônia, gravamos o 1º episódio da segunda temporada...
29 de março de 2021
“A arte inventa a realidade. […] A arte é feita porque a vida não basta.” (Ferreira Gullar, em Porque a...

ARTESANAL - MANIFESTO

As mãos como ponte dos afetos de dentro para fora
dão forma ao pensamento, à singular expressão.

O artesanal mobiliza o que há de mais humano em nós:
imaginar, criar e fazer,
dar sentido às emoções, memórias, relações,
dar formas, cores, sabores, funções,
dar movimento e beleza.

Nosso ativismo artesanal acontece no “fazendo”:
no olhar sobre e para o mundo,
na escolha de como consumimos e ocupamos o mundo,
na valorização do pequeno, do local e do autoral,
no manejo do corpo com as ferramentas e os materiais,
no aprendizado com o erro, a repetição e o tempo do fazer,
no contato com a natureza e nossas raízes artesãs.

É no “fazendo” que nos colocamos
corajosamente em atrito com o nosso fazer;
é no “fazendo” que transformamos
as coisas, a nós mesmos e o mundo para,
aos poucos,
reacender a sabedoria que está dentro de nós,
de cada um de nós,
de nossa ancestralidade e
do que queremos criar com sentido neste mundo.

Por um mundo feito à mão, um mundo feito por nós!