Arte e Cultura

12 de março de 2021
Encantamento. A primeira palavra-ponto desta entrevista tecida com Adélia Borges, uma mulher brasileira, que dedica já metade de sua vida...
21 de dezembro de 2020
… dos aprendimentos de 2020  “[…] Estudara nos livros demais. Porém aprendia melhor no ver, no ouvir, no pegar, no...
28 de setembro de 2020
Sobre fazeres alienantes e fazeres  humanizantes Iniciamos este mês o percurso do Despertar do fazer-se, nosso primeiro evento híbrido com...
9 de setembro de 2020
Para além do business plan Sabemos que o fazer artesanal tem múltiplos sinônimos ligados ao cotidiano, à autopercepção e à...
20 de julho de 2020
No encontro com projetos engavetados Estes tempos atípicos têm revelado muito de nós. O chamado à pausa e à reinvenção...
29 de maio de 2020
A PRESENÇA DA REVOLUÇÃO ARTESANAL Entre o ontem e o amanhã, hoje estamos caminhando, seguimos por aqui observando o fazer...
4 de abril de 2020
Hoje, dia 4 de abril, estaríamos realizando nosso evento Terra • Tempo • Fazer: um dia para desacelerar. Este dia...
11 de março de 2020
O poeta Vinícius já cantou no Samba da Bênção que “a vida não é brincadeira, amigo. A vida é arte...
19 de fevereiro de 2020
Discursos em torno das tendências sobre o futuro do trabalho e impactos da chamada Indústria 4.0 ou quarta revolução industrial...
30 de janeiro de 2020
Costumamos olhar o processo criativo que é expresso de alguma forma concreta, por exemplo, em manuscritos, retalhos, moldes, receitas, versões...

ARTESANAL - MANIFESTO

As mãos como ponte dos afetos de dentro para fora
dão forma ao pensamento, à singular expressão.

O artesanal mobiliza o que há de mais humano em nós:
imaginar, criar e fazer,
dar sentido às emoções, memórias, relações,
dar formas, cores, sabores, funções,
dar movimento e beleza.

Nosso ativismo artesanal acontece no “fazendo”:
no olhar sobre e para o mundo,
na escolha de como consumimos e ocupamos o mundo,
na valorização do pequeno, do local e do autoral,
no manejo do corpo com as ferramentas e os materiais,
no aprendizado com o erro, a repetição e o tempo do fazer,
no contato com a natureza e nossas raízes artesãs.

É no “fazendo” que nos colocamos
corajosamente em atrito com o nosso fazer;
é no “fazendo” que transformamos
as coisas, a nós mesmos e o mundo para,
aos poucos,
reacender a sabedoria que está dentro de nós,
de cada um de nós,
de nossa ancestralidade e
do que queremos criar com sentido neste mundo.

Por um mundo feito à mão, um mundo feito por nós!