Fazer Artesanal

29 de março de 2021
“A arte inventa a realidade. […] A arte é feita porque a vida não basta.” (Ferreira Gullar, em Porque a...
25 de março de 2021
A criação é um processo natural, da semente nasce a nova planta, da construção e do encontro de duas partes...
12 de março de 2021
Encantamento. A primeira palavra-ponto desta entrevista tecida com Adélia Borges, uma mulher brasileira, que dedica já metade de sua vida...
23 de fevereiro de 2021
“caminho, penso, sou.. para tentar mudar alguma coisa” (Cristiane Grando, em Caminantes) Retomada é a palavra que vem sendo usada...
5 de fevereiro de 2021
Reacenda sua autoria por meio dos fazeres manuais É comum pensarmos no campo da autoria ligado à arte da escrita,...
22 de janeiro de 2021
Começa 2021. Com os ecos do vivido no 2020, chegamos a nova década a passos curtos, incertos, cheios de perguntas...
21 de dezembro de 2020
… dos aprendimentos de 2020  “[…] Estudara nos livros demais. Porém aprendia melhor no ver, no ouvir, no pegar, no...
10 de dezembro de 2020
O que ecoou nos encontros do Despertar do Fazer(se) e nas oficinas do Manifestar. Escolher palavras para expressar o vivido...
24 de novembro de 2020
Se nossas mãos falassem, que histórias elas contariam de 2020?  Num ano que nos pediu assepsia, distanciamento e atenção no...
12 de novembro de 2020
Sobre formas artesanais não óbvias O que você imagina quando lê e ouve a palavra artesanal? Talvez sua mente te...

ARTESANAL - MANIFESTO

As mãos como ponte dos afetos de dentro para fora
dão forma ao pensamento, à singular expressão.

O artesanal mobiliza o que há de mais humano em nós:
imaginar, criar e fazer,
dar sentido às emoções, memórias, relações,
dar formas, cores, sabores, funções,
dar movimento e beleza.

Nosso ativismo artesanal acontece no “fazendo”:
no olhar sobre e para o mundo,
na escolha de como consumimos e ocupamos o mundo,
na valorização do pequeno, do local e do autoral,
no manejo do corpo com as ferramentas e os materiais,
no aprendizado com o erro, a repetição e o tempo do fazer,
no contato com a natureza e nossas raízes artesãs.

É no “fazendo” que nos colocamos
corajosamente em atrito com o nosso fazer;
é no “fazendo” que transformamos
as coisas, a nós mesmos e o mundo para,
aos poucos,
reacender a sabedoria que está dentro de nós,
de cada um de nós,
de nossa ancestralidade e
do que queremos criar com sentido neste mundo.

Por um mundo feito à mão, um mundo feito por nós!