Autoconhecimento e bem-estar

24 de novembro de 2020
Se nossas mãos falassem, que histórias elas contariam de 2020?  Num ano que nos pediu assepsia, distanciamento e atenção no...
12 de novembro de 2020
Sobre formas artesanais não óbvias O que você imagina quando lê e ouve a palavra artesanal? Talvez sua mente te...
29 de outubro de 2020
“Para que o cérebro da cabeça soubesse o que era a pedra, foi preciso primeiro que os dedos a tocassem,...
22 de outubro de 2020
Quando passamos por mudanças extremas, como as vividas este ano, as coisas parecem se desorganizar tanto externa quanto internamente. Podemos...
28 de setembro de 2020
Sobre fazeres alienantes e fazeres  humanizantes Iniciamos este mês o percurso do Despertar do fazer-se, nosso primeiro evento híbrido com...
9 de setembro de 2020
Para além do business plan Sabemos que o fazer artesanal tem múltiplos sinônimos ligados ao cotidiano, à autopercepção e à...
27 de agosto de 2020
O que faz da Revolução Artesanal um movimento? Há cinco anos desenhamos o Festival do Fazer e várias outras ações...
18 de agosto de 2020
Sobre fim e início de ciclos Por aqui, no blog, tecemos convites à reflexão com temas que nos encontram no...
20 de julho de 2020
No encontro com projetos engavetados Estes tempos atípicos têm revelado muito de nós. O chamado à pausa e à reinvenção...
12 de junho de 2020
“Eu lembro como tudo parece bobo de manhã (de novo).” (Joe Brainard, I remember, 1970) “Eu me lembro das noites...

ARTESANAL - MANIFESTO

As mãos como ponte dos afetos de dentro para fora
dão forma ao pensamento, à singular expressão.

O artesanal mobiliza o que há de mais humano em nós:
imaginar, criar e fazer,
dar sentido às emoções, memórias, relações,
dar formas, cores, sabores, funções,
dar movimento e beleza.

Nosso ativismo artesanal acontece no “fazendo”:
no olhar sobre e para o mundo,
na escolha de como consumimos e ocupamos o mundo,
na valorização do pequeno, do local e do autoral,
no manejo do corpo com as ferramentas e os materiais,
no aprendizado com o erro, a repetição e o tempo do fazer,
no contato com a natureza e nossas raízes artesãs.

É no “fazendo” que nos colocamos
corajosamente em atrito com o nosso fazer;
é no “fazendo” que transformamos
as coisas, a nós mesmos e o mundo para,
aos poucos,
reacender a sabedoria que está dentro de nós,
de cada um de nós,
de nossa ancestralidade e
do que queremos criar com sentido neste mundo.

Por um mundo feito à mão, um mundo feito por nós!