Feito à mão

10 de dezembro de 2020
O que ecoou nos encontros do Despertar do Fazer(se) e nas oficinas do Manifestar. Escolher palavras para expressar o vivido...
24 de novembro de 2020
Se nossas mãos falassem, que histórias elas contariam de 2020?  Num ano que nos pediu assepsia, distanciamento e atenção no...
2 de novembro de 2020
Mundo Manifesto O mundo se manifesta a partir daquilo que criamos e damos forma. Um universo que vem cheio de...
29 de outubro de 2020
“Para que o cérebro da cabeça soubesse o que era a pedra, foi preciso primeiro que os dedos a tocassem,...
22 de outubro de 2020
Quando passamos por mudanças extremas, como as vividas este ano, as coisas parecem se desorganizar tanto externa quanto internamente. Podemos...
28 de setembro de 2020
Sobre fazeres alienantes e fazeres  humanizantes Iniciamos este mês o percurso do Despertar do fazer-se, nosso primeiro evento híbrido com...
9 de setembro de 2020
Para além do business plan Sabemos que o fazer artesanal tem múltiplos sinônimos ligados ao cotidiano, à autopercepção e à...
27 de agosto de 2020
O que faz da Revolução Artesanal um movimento? Há cinco anos desenhamos o Festival do Fazer e várias outras ações...
29 de maio de 2020
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22 de maio de 2020
Entremeada ao caos e à tristeza que nos atravessam nestes tempos de pandemia, vem se tecendo uma rede de troca,...

ARTESANAL - MANIFESTO

As mãos como ponte dos afetos de dentro para fora
dão forma ao pensamento, à singular expressão.

O artesanal mobiliza o que há de mais humano em nós:
imaginar, criar e fazer,
dar sentido às emoções, memórias, relações,
dar formas, cores, sabores, funções,
dar movimento e beleza.

Nosso ativismo artesanal acontece no “fazendo”:
no olhar sobre e para o mundo,
na escolha de como consumimos e ocupamos o mundo,
na valorização do pequeno, do local e do autoral,
no manejo do corpo com as ferramentas e os materiais,
no aprendizado com o erro, a repetição e o tempo do fazer,
no contato com a natureza e nossas raízes artesãs.

É no “fazendo” que nos colocamos
corajosamente em atrito com o nosso fazer;
é no “fazendo” que transformamos
as coisas, a nós mesmos e o mundo para,
aos poucos,
reacender a sabedoria que está dentro de nós,
de cada um de nós,
de nossa ancestralidade e
do que queremos criar com sentido neste mundo.

Por um mundo feito à mão, um mundo feito por nós!