Feito à mão

28 de abril de 2020
“O vento varria as folhas, O vento varria os frutos, O vento varria as flores… E a minha vida ficava...
16 de abril de 2020
Em meio a notícias desencontradas, encontros virtuais para nutrir a rede de trabalho e pessoal, redes sociais atulhadas de relatos...
31 de março de 2020
Uma geleia, um fazer, muitos significados Estou fazendo geleia. Sim, com frutas da época, açúcar cristal, no tacho de cobre....
11 de março de 2020
O poeta Vinícius já cantou no Samba da Bênção que “a vida não é brincadeira, amigo. A vida é arte...
19 de dezembro de 2019
Um ano que começa com grandes movimentos e preparações e cheio de surpresas que estariam por vir. O Caminho do...
13 de dezembro de 2019
Um ano cheio de histórias do nosso fazer artesanal, desafios, alegrias e muito a agradecer. Este ano expandimos nossa experimentação...
3 de outubro de 2019
“O espaço começa assim, só com palavras, sinais traçados numa página branco.” (Georges Perec, Espécies de Espaço) Como um espaço...
11 de julho de 2019
A transformação que acontece para além da mistura de cores A gente aprende que o amarelo é uma cor primária...
15 de maio de 2019
O lixo como sintoma, o resíduo como solução. Toda vida gera resíduo, todo ser vivo deixa um rastro. A diferença...
30 de abril de 2019
“Construir não é, em sentido próprio, apenas meio para uma habitação. Construir já é em si mesmo habitar.” (Heidegger, 1951)...

ARTESANAL - MANIFESTO

As mãos como ponte dos afetos de dentro para fora
dão forma ao pensamento, à singular expressão.

O artesanal mobiliza o que há de mais humano em nós:
imaginar, criar e fazer,
dar sentido às emoções, memórias, relações,
dar formas, cores, sabores, funções,
dar movimento e beleza.

Nosso ativismo artesanal acontece no “fazendo”:
no olhar sobre e para o mundo,
na escolha de como consumimos e ocupamos o mundo,
na valorização do pequeno, do local e do autoral,
no manejo do corpo com as ferramentas e os materiais,
no aprendizado com o erro, a repetição e o tempo do fazer,
no contato com a natureza e nossas raízes artesãs.

É no “fazendo” que nos colocamos
corajosamente em atrito com o nosso fazer;
é no “fazendo” que transformamos
as coisas, a nós mesmos e o mundo para,
aos poucos,
reacender a sabedoria que está dentro de nós,
de cada um de nós,
de nossa ancestralidade e
do que queremos criar com sentido neste mundo.

Por um mundo feito à mão, um mundo feito por nós!