Fazer Artesanal

4 de abril de 2020
Hoje, dia 4 de abril, estaríamos realizando nosso evento Terra • Tempo • Fazer: um dia para desacelerar. Este dia...
31 de março de 2020
Uma geleia, um fazer, muitos significados Estou fazendo geleia. Sim, com frutas da época, açúcar cristal, no tacho de cobre....
25 de março de 2020
Se as águas de março antes fechavam verão, este ano elas nos submergiram num outono muito diferente de tudo o...
11 de março de 2020
O poeta Vinícius já cantou no Samba da Bênção que “a vida não é brincadeira, amigo. A vida é arte...
19 de fevereiro de 2020
Discursos em torno das tendências sobre o futuro do trabalho e impactos da chamada Indústria 4.0 ou quarta revolução industrial...
30 de janeiro de 2020
Costumamos olhar o processo criativo que é expresso de alguma forma concreta, por exemplo, em manuscritos, retalhos, moldes, receitas, versões...
14 de janeiro de 2020
Ah, a famosa “moral da história” – aquele momento em que a narrativa é arrematada com uma chave de ensinamento...
19 de dezembro de 2019
Um ano que começa com grandes movimentos e preparações e cheio de surpresas que estariam por vir. O Caminho do...
13 de dezembro de 2019
Um ano cheio de histórias do nosso fazer artesanal, desafios, alegrias e muito a agradecer. Este ano expandimos nossa experimentação...
27 de novembro de 2019
Há uma potência de sentidos no verbo “ocupar”. Sua bagagem latina (occupare) nos remete à ação de tomar posse e...

ARTESANAL - MANIFESTO

As mãos como ponte dos afetos de dentro para fora
dão forma ao pensamento, à singular expressão.

O artesanal mobiliza o que há de mais humano em nós:
imaginar, criar e fazer,
dar sentido às emoções, memórias, relações,
dar formas, cores, sabores, funções,
dar movimento e beleza.

Nosso ativismo artesanal acontece no “fazendo”:
no olhar sobre e para o mundo,
na escolha de como consumimos e ocupamos o mundo,
na valorização do pequeno, do local e do autoral,
no manejo do corpo com as ferramentas e os materiais,
no aprendizado com o erro, a repetição e o tempo do fazer,
no contato com a natureza e nossas raízes artesãs.

É no “fazendo” que nos colocamos
corajosamente em atrito com o nosso fazer;
é no “fazendo” que transformamos
as coisas, a nós mesmos e o mundo para,
aos poucos,
reacender a sabedoria que está dentro de nós,
de cada um de nós,
de nossa ancestralidade e
do que queremos criar com sentido neste mundo.

Por um mundo feito à mão, um mundo feito por nós!