Fazer Artesanal

19 de fevereiro de 2020
Discursos em torno das tendências sobre o futuro do trabalho e impactos da chamada Indústria 4.0 ou quarta revolução industrial...
30 de janeiro de 2020
Costumamos olhar o processo criativo que é expresso de alguma forma concreta, por exemplo, em manuscritos, retalhos, moldes, receitas, versões...
14 de janeiro de 2020
Ah, a famosa “moral da história” – aquele momento em que a narrativa é arrematada com uma chave de ensinamento...
19 de dezembro de 2019
Um ano que começa com grandes movimentos e preparações e cheio de surpresas que estariam por vir. O Caminho do...
13 de dezembro de 2019
Um ano cheio de histórias do nosso fazer artesanal, desafios, alegrias e muito a agradecer. Este ano expandimos nossa experimentação...
27 de novembro de 2019
Há uma potência de sentidos no verbo “ocupar”. Sua bagagem latina (occupare) nos remete à ação de tomar posse e...
19 de novembro de 2019
Quase diariamente temos sido entulhados de notícias trágicas nos âmbitos social, político e ambiental. Desses campos, emergem movimentos denunciando eventos...
15 de outubro de 2019
Ouvimos recentemente, num podcast, que não somos o que está dentro de nossa cabeça, mas aquilo que colocamos pra fora...
3 de outubro de 2019
“O espaço começa assim, só com palavras, sinais traçados numa página branco.” (Georges Perec, Espécies de Espaço) Como um espaço...
17 de setembro de 2019
Desde a última década, vem surgindo propostas de negócios com foco na troca, no compartilhamento e na inteligência da natureza....

ARTESANAL - MANIFESTO

As mãos como ponte dos afetos de dentro para fora
dão forma ao pensamento, à singular expressão.

O artesanal mobiliza o que há de mais humano em nós:
imaginar, criar e fazer,
dar sentido às emoções, memórias, relações,
dar formas, cores, sabores, funções,
dar movimento e beleza.

Nosso ativismo artesanal acontece no “fazendo”:
no olhar sobre e para o mundo,
na escolha de como consumimos e ocupamos o mundo,
na valorização do pequeno, do local e do autoral,
no manejo do corpo com as ferramentas e os materiais,
no aprendizado com o erro, a repetição e o tempo do fazer,
no contato com a natureza e nossas raízes artesãs.

É no “fazendo” que nos colocamos
corajosamente em atrito com o nosso fazer;
é no “fazendo” que transformamos
as coisas, a nós mesmos e o mundo para,
aos poucos,
reacender a sabedoria que está dentro de nós,
de cada um de nós,
de nossa ancestralidade e
do que queremos criar com sentido neste mundo.

Por um mundo feito à mão, um mundo feito por nós!