Fazer Artesanal

17 de março de 2025
Nossas mãos contam histórias. Elas trazem linhas de leitura, trazem espaços para adereços, fazeres e afazeres. São símbolos de uma...
7 de março de 2025
Falar sobre nós, seres humanos, é falar sobre o que nos diferencia de todos os outros reinos. É trazer para...
27 de fevereiro de 2025
Que sentidos atribuímos aos nossos fazeres? O que esses sentidos revelam sobre nossa conduta, nossos desejos, nossas relações e expressão...
17 de dezembro de 2024
Ano chegando ao final e um olhar para onde caminhamos. E quando olhamos para esse caminhar percebemos quão desafiadores foram...
24 de setembro de 2024
Relato por Ciça Costa a partir dos dias vividos na Comunidade Tumbira e uma observação viva de onde nascem as...
25 de abril de 2024
Ser Artesanal e o Processo de Aprendizado Não é só pelas mãos que se expressam as artesanias. Ela é presente...
22 de dezembro de 2023
E assim, mais um ciclo de trezentos e sessenta e cinco dias vai se encerrando. Chamamos esse ciclo de ano...
27 de outubro de 2023
Tentando descortinar esses novos surgimentos. Novas tecnologias vêm aí e, com elas, um novo pensar vai entrando em transe, superficial,...
26 de setembro de 2023
Essa história começa lá atrás quando em algum momento decidimos que não faríamos uma viajem para fora do Brasil sem...
19 de junho de 2023
Falar sobre o consumo irresponsável, violências diárias e produtividade a todo custo e as alternativas subversivas nunca é demais. Para...

ARTESANAL - MANIFESTO

As mãos como ponte dos afetos de dentro para fora
dão forma ao pensamento, à singular expressão.

O artesanal mobiliza o que há de mais humano em nós:
imaginar, criar e fazer,
dar sentido às emoções, memórias, relações,
dar formas, cores, sabores, funções,
dar movimento e beleza.

Nosso ativismo artesanal acontece no “fazendo”:
no olhar sobre e para o mundo,
na escolha de como consumimos e ocupamos o mundo,
na valorização do pequeno, do local e do autoral,
no manejo do corpo com as ferramentas e os materiais,
no aprendizado com o erro, a repetição e o tempo do fazer,
no contato com a natureza e nossas raízes artesãs.

É no “fazendo” que nos colocamos
corajosamente em atrito com o nosso fazer;
é no “fazendo” que transformamos
as coisas, a nós mesmos e o mundo para,
aos poucos,
reacender a sabedoria que está dentro de nós,
de cada um de nós,
de nossa ancestralidade e
do que queremos criar com sentido neste mundo.

Por um mundo feito à mão, um mundo feito por nós!