Cultura do Fazer Manual

6 de agosto de 2020
…do que podemos apreciar em tempos desafiadores Tempos de excesso de informações, preocupações e mudanças costumam direcionar nosso olhar para...
20 de julho de 2020
No encontro com projetos engavetados Estes tempos atípicos têm revelado muito de nós. O chamado à pausa e à reinvenção...
7 de julho de 2020
Por que focamos no “fazendo”   Esse som é sobre a ciência da persistência versus a preguiça e a descrença...
12 de junho de 2020
“Eu lembro como tudo parece bobo de manhã (de novo).” (Joe Brainard, I remember, 1970) “Eu me lembro das noites...
29 de maio de 2020
A PRESENÇA DA REVOLUÇÃO ARTESANAL Entre o ontem e o amanhã, hoje estamos caminhando, seguimos por aqui observando o fazer...
22 de maio de 2020
Entremeada ao caos e à tristeza que nos atravessam nestes tempos de pandemia, vem se tecendo uma rede de troca,...
28 de abril de 2020
“O vento varria as folhas, O vento varria os frutos, O vento varria as flores… E a minha vida ficava...
16 de abril de 2020
Em meio a notícias desencontradas, encontros virtuais para nutrir a rede de trabalho e pessoal, redes sociais atulhadas de relatos...
9 de abril de 2020
Como as minúcias das nossas escolhas podem gerar grandes mudanças Imagina uma pessoa feliz ao arrumar sua cama, hoje! Pronto!...
4 de abril de 2020
Hoje, dia 4 de abril, estaríamos realizando nosso evento Terra • Tempo • Fazer: um dia para desacelerar. Este dia...

ARTESANAL - MANIFESTO

As mãos como ponte dos afetos de dentro para fora
dão forma ao pensamento, à singular expressão.

O artesanal mobiliza o que há de mais humano em nós:
imaginar, criar e fazer,
dar sentido às emoções, memórias, relações,
dar formas, cores, sabores, funções,
dar movimento e beleza.

Nosso ativismo artesanal acontece no “fazendo”:
no olhar sobre e para o mundo,
na escolha de como consumimos e ocupamos o mundo,
na valorização do pequeno, do local e do autoral,
no manejo do corpo com as ferramentas e os materiais,
no aprendizado com o erro, a repetição e o tempo do fazer,
no contato com a natureza e nossas raízes artesãs.

É no “fazendo” que nos colocamos
corajosamente em atrito com o nosso fazer;
é no “fazendo” que transformamos
as coisas, a nós mesmos e o mundo para,
aos poucos,
reacender a sabedoria que está dentro de nós,
de cada um de nós,
de nossa ancestralidade e
do que queremos criar com sentido neste mundo.

Por um mundo feito à mão, um mundo feito por nós!