Para reacender o que há de mais humano em nós por meio do fazer artesanal. Cocriação de projetos exclusivos em torno da Cultura do Fazer Manual dentro de organizações, fundações e instituições culturais e de ensino.
Nos Projetos Artesanais, a proposta é criar ações, movimentos, intervenções artesanais junto com organizações/instituições a serviço do desenvolvimento e do ser humano.
Por meio do fazer manual, as pessoas podem se expressar e se perceber neste ato de dar forma a algo e se tornar autoras e responsáveis por este mundo que se faz com as próprias mãos.
Cada projeto é desenhado artesanalmente com a instituição, procurando atender a intenção da proposta e promover uma verdadeira revolução artesanal dentro de si e da organização/instituição.
A Revolução Artesanal desena experiências para reacender a cultura do fazer artesanal e ampliar modos de expressar, pensar e realizar.
Os Projetos Artesanais são criados junto com as organizações de forma artesanal, sob medida, personalizados. O design de experiência é feito com o mesmo cuidade, tempo e princípios de tudo o que é feito à mão.
Com uma curadoria de diversas técnicas manuais e a facilitação em oficinas, propomos experiências e diálogos geradores de reflexão e tomada de consciência.
As oficinas são momentos de troca de conhecimento, desenvolvimento de habilidades individuais, que acontecem de forma individual e coletiva. A escolha das técnicas depende de quais reflexões se deseja explorar durante o momento do fazer. Várias opções podem ser sugeridas, como marcenaria, tear manual, xilogravura, cadernos, tingimento, crochê…
Texturas, cores, superfícies, fios oferecem aos participantes o convite da experimentação e de deixar suas marcas e expressões individuais e coletivas. As mãos vão “narrando” o que está por vir a partir de um diálogo entre o criador e a criatura. Com o material gerado, várias outras ações podem ser criadas: exposição, instalação, escultura ou o que se intencionar.
Em uma Universidade em São Paulo, os alunos foram convidados a expressarem sua empatia, sentimentos e afetos.
Durante 3 semanas, foi oferecido aos alunos 11 técnicas do fazer manual: mais de 80 oficinas, somando mais de 700 vagas disponibilizadas.
Ao final com os produtos gerados nas oficinas, uma instalação foi criada e exposta no saguão de entrada do campi durante os 30 dias seguintes.
As mãos como ponte dos afetos de dentro para fora
dão forma ao pensamento, à singular expressão.
O artesanal mobiliza o que há de mais humano em nós:
imaginar, criar e fazer,
dar sentido às emoções, memórias, relações,
dar formas, cores, sabores, funções,
dar movimento e beleza.
Nosso ativismo artesanal acontece no “fazendo”:
no olhar sobre e para o mundo,
na escolha de como consumimos e ocupamos o mundo,
na valorização do pequeno, do local e do autoral,
no manejo do corpo com as ferramentas e os materiais,
no aprendizado com o erro, a repetição e o tempo do fazer,
no contato com a natureza e nossas raízes artesãs.
É no “fazendo” que nos colocamos
corajosamente em atrito com o nosso fazer;
é no “fazendo” que transformamos
as coisas, a nós mesmos e o mundo para,
aos poucos,
reacender a sabedoria que está dentro de nós,
de cada um de nós,
de nossa ancestralidade e
do que queremos criar com sentido neste mundo.
Por um mundo feito à mão, um mundo feito por nós!