O movimento da Revolução Artesanal incentiva e valoriza a cultura do fazer manual.
Eventos, projetos, oficinas, cursos, e tudo o que estamos fazendo.
Descubra como você pode apoiar o movimento da Revolução Artesanal.
Fale com a gente para conversar, participar e saber mais sobre o movimento.
Os Festivais do Fazer e as oficinas livres são momentos de coroar o movimento da Revolução Artesanal.
Um processo de autoconhecimento e descobertas sobre o jeito de fazer e de intervir por meio das manualidades.
Um encontro de culturas, saberes e fazeres. Uma inspiração para renovar o olhar sobre o nosso próprio fazer.
Cocriação de projetos exclusivos em torno da Cultura do Fazer Manual dentro de organizações, fundações e instituições culturais e de ensino.
Um momento de experimentação do feito à mão em nosso estúdio.
O movimento da Revolução Artesanal incentiva e valoriza a cultura do fazer manual.
Eventos, projetos, oficinas, cursos, e tudo o que estamos fazendo.
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Um processo de autoconhecimento e descobertas sobre o jeito de fazer e de intervir por meio das manualidades.
Um encontro de culturas, saberes e fazeres. Uma inspiração para renovar o olhar sobre o nosso próprio fazer.
Cocriação de projetos exclusivos em torno da Cultura do Fazer Manual dentro de organizações, fundações e instituições culturais e de ensino.
Um momento de experimentação do feito à mão em nosso estúdio.
Faremos como fazem os náufragos que, em um último ato de coragem, lançam ao mar o seu grito de socorro ou de adeus em uma garrafa. O nosso mar será o tempo, este imenso, e o nosso grito será um canto de amor e de força, e a nossa coragem será alimentada pela esperança. Estaremos juntos, no ciclo da lua, cada pessoa, família, grupo em sua casa e todas ligadas, ao mesmo tempo.
A ideia é que cada um faça um registro dos dias – como as conhecidas cápsulas do tempo – durante o próximo ciclo da lua nova de 21/junho a 19/julho.
Que a lua seja o símbolo que sirva como um espelho no céu em que possamos nos ver uns aos outros e que nos banhe, conhecidos e estranhos, com a mesma luz. Que cresça, que brilhe, que mingue, que suma e então que cresça novamente.
A cápsula pode ser um garrafão de vidro, uma caixa de papelão velha lacrada, um baú de madeira, ou qualquer recipiente em que cada pessoa coloque dentro as suas memórias desse tempo: o desenho da mão do caçula, uma mecha de cabelo cortada, a chupeta abandonada, um verso criado ou copiado, uma notícia absurda ou linda do jornal, um segredo, um medo, uma folha que invadiu a sala ou a vida. O registro pode também tomar outras formas, se for a vontade.
Que cada um de nós crie esses nós e laços de tempo e de memória, para que assim que voltarmos a nos misturar possamos pensar em revelar nossas cápsulas e fazer uma troca, delas, entre as pessoas participantes. Um gesto de compartilhamento de memórias, medos e alegrias. Então, um ano depois, as cápsulas poderão ser abertas.
Assim que começar a lua nova iremos te notificar e nossa vontade é de te acompanhar, saber de seu percurso, e ao final, saber se você conseguiu montar sua cápsula. Ao longo do percurso te acompanharemos por foto, por relato, por sinal de fumaça ou da lua e após um ano voltaremos a nos falar para abrir as cápsulas do tempo e realizar a troca com outro “fazedor de memória”.
Essa troca poderá ser feita presencialmente, por envio direto, ou por meio virtual. Você irá escolher esse formato na época da troca. Essa troca será sua responsabilidade, tanto de envio quanto de custos, caso escolha enviar via correio ou portador. Tentaremos articular o processo de troca também a partir de sua escolha, ou seja, você irá decidir quão próximo ou quão distante realizará a sua troca.
Esperamos vê-los em breve e, por enquanto, como diz Caetano em sua Oração ao Tempo, será um prazer tê-los “num outro nível de vínculo”.
Deco Adjiman é artista visual e poeta, SP/SP, 1979. Formado em Comunicação Social pela FAAP e representado pela Galeria Sé desde 2014. Possui interesse na palavra e suas possíveis visualidades e na relação do caminhar e errar como construção de uma nova paisagem. Trabalha com objetos, esculturas, livros de artista, textos e instalações em que utiliza materiais brutos, normalmente encontrados nas ruas e praias, especialmente a madeira. Atualmente segue a pesquisa e fascínio em costurar artisticamente as pontas: o livro e a estrada, a palavra e o deslocamento.
O primeiro passo é a realizar a sua inscrição nesta ação, lembrando que ela é um compromisso com você e com a atenção ao tempo e o fazer da memória. Enviaremos na quinta feira anterior ao primeiro dia da ação, que será dia 21 de junho, um lembrete para começarmos o processo.
Dessa forma daremos início. E depois disso vamos nos comunicar e trocar informações sobre o processo de fazer memória, ou seja entraremos em contato depois de 10 dias e depois de 20 dias, para perguntar como está e pedir fotos, relatos e pensamentos.
Ao final, teremos mais um contato e apresentaremos um pequeno formulário para organizar o processo de troca das cápsulas do tempo.
Venha! Vamos fazer memória e criar sentido.
As mãos como ponte dos afetos de dentro para fora
dão forma ao pensamento, à singular expressão.
O artesanal mobiliza o que há de mais humano em nós:
imaginar, criar e fazer,
dar sentido às emoções, memórias, relações,
dar formas, cores, sabores, funções,
dar movimento e beleza.
Nosso ativismo artesanal acontece no “fazendo”:
no olhar sobre e para o mundo,
na escolha de como consumimos e ocupamos o mundo,
na valorização do pequeno, do local e do autoral,
no manejo do corpo com as ferramentas e os materiais,
no aprendizado com o erro, a repetição e o tempo do fazer,
no contato com a natureza e nossas raízes artesãs.
É no “fazendo” que nos colocamos
corajosamente em atrito com o nosso fazer;
é no “fazendo” que transformamos
as coisas, a nós mesmos e o mundo para,
aos poucos,
reacender a sabedoria que está dentro de nós,
de cada um de nós,
de nossa ancestralidade e
do que queremos criar com sentido neste mundo.
Por um mundo feito à mão, um mundo feito por nós!