O Despertar do Fazer(se)
ENCONTROS DE UM FAZER QUE TE FAZ
Um convite a fazer e viver juntos(as) experiências para despertar o que está vivo dentro de cada um.

A partir do fazer com nossas mãos, algo dentro de nós se move. No fazendo, uma conversa consigo mesmo acontece durante o processo, com isso algo dentro de nós vai se organizando e vamos nos dando conta de nossos espaços internos, nossos anseios, desejos, sonhos, quietude, solidão. Acessamos memórias, significados, sentido àquilo que propomos ser no mundo. Vamos tomando consciência de nossa chama interna, do que nos faz estar vivos e ser quem somos.No fazer manual acessamos outros centros de inteligência, aquietamos nosso campo lógico e ampliamos a percepção para outras linguagens que comunicam. Aprender a linguagem do sensível amplia nossa comunicação interna, o que amplia nossa potência de construir-se e fazer seu caminho de autonomia e liberdade.

O processo de reflexão que o movimento da Revolução Artesanal sugere é para se conhecer e poder reconhecer o que o deixa vivo. O que vive no que eu faço? Onde vive o meu fazer e onde eu vivo no meu fazer? Aprender a me acompanhar para me construir em ato contínuo, isso é um fazer vivo. A vida acontece enquanto faço!

E neste momento, temos um convite a fazer:
viver junto experiências para despertar as pessoas a viverem o que fazem.

Convidamos a todos para o percurso de encontros on line, ao vivo, com fazeres manuais, trocas e construção de conhecimento.

Serão quatro encontros. Cada encontro com uma provocação que desperta uma qualidade do fazer e convida para uma prática. Vamos juntos re-conhecer a maneira como percebemos nosso fazer e ganhar intimidade com o processo de construção de si que o fazer promove: autonomia e liberdade de criar meu caminho.

:: Encontro 1: o despertar do fazer(se)
… O que lápis e papel contam sobre você.

:: Encontro 2: O que o fazer te faz?
… Papos de cozinha, mão na massa.

:: Encontro 3: O fazer construtor e criativo, vamos fazer juntos?
… Unindo papéis em um caderno inspirado para inspirar.

:: Encontro 4: O que vive no meu fazer?
… Tecendo contorno do que está vivo em mim.

Início 2 de Março de 2021
Os encontros acontecerão dias 2, 9, 16 e 23/3 das 14h30 às 17h
Valor R$ 280,00 :: Vagas: 3 a 12

Quer conversar? Escreva para contato@revolucaoartesanal.com.br
MEDIADORAS
Ciça Costa: Fundadora do movimento da Revolução Artesanal junto com Bruno Andreoni.
“Venho de uma família “fazedora” onde o feito à mão sempre teve muito valor. Hoje sigo fazendo e, na imperfeição do feito à mão, entendo o carinho em que as relações são alinhavadas. Na comunicação busco a expressão de forma viva e consciente do que se quer fazer e comunicar ao mundo.”
Melissa Machado: Psicóloga com especialização em dinâmica energética do psiquismo, arte terpeuta, trabalho com sonhos e fenomenologia.
Há anos atrás, entendi que a psicologia seria uma boa porta pela qual poderia atuar no mundo. Com o passar do tempo fui compondo uma linha de atuação que ultrapassam os limites da psicologia que se soma numa trajetória de vida e trabalho.O ser psicóloga é uma busca por estudar e compreender a alma humana.
A Revolução Artesanal
O fazer manual e o Ser Humano

Desde o início de tudo, o mais importante sempre foi a ideia do processo, onde no caminhar tem-se a construção do ser humano.O processo manual é rico e transformador para as pessoas, que fazem delas autoras do seu jeito de fazer. É um convite para o auto conhecer e conexão interior. A experiência da criação manual é uma oportunidade para viver, de forma consciente, o momento presente, aproveitando cada etapa da jornada, e não só o resultado final. Permitindo-se experimentar sem a pressão de acertar sempre, amenizando estresse e ansiedade, vivenciando momentos de prazer e bem-estar, e também, incentivando o senso social e de comunidade, bem como a conexão com todo o planeta e os seres que nele habitam.
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Leia em nosso Blog, >>> Para Despertar a Força de Estar Inteiro
e o que faz da Revolução Artesanal um movimento em fluxo
>>> No Fluxo do Movimento da Revolução Artesanal
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ARTESANAL - MANIFESTO

As mãos como ponte dos afetos de dentro para fora
dão forma ao pensamento, à singular expressão.

O artesanal mobiliza o que há de mais humano em nós:
imaginar, criar e fazer,
dar sentido às emoções, memórias, relações,
dar formas, cores, sabores, funções,
dar movimento e beleza.

Nosso ativismo artesanal acontece no “fazendo”:
no olhar sobre e para o mundo,
na escolha de como consumimos e ocupamos o mundo,
na valorização do pequeno, do local e do autoral,
no manejo do corpo com as ferramentas e os materiais,
no aprendizado com o erro, a repetição e o tempo do fazer,
no contato com a natureza e nossas raízes artesãs.

É no “fazendo” que nos colocamos
corajosamente em atrito com o nosso fazer;
é no “fazendo” que transformamos
as coisas, a nós mesmos e o mundo para,
aos poucos,
reacender a sabedoria que está dentro de nós,
de cada um de nós,
de nossa ancestralidade e
do que queremos criar com sentido neste mundo.

Por um mundo feito à mão, um mundo feito por nós!