Manifestar 2021

MANIFESTAR – O sentido de 2021
Através das mãos

Um contemplar deste ano que vivemos

Manifestar é um ato do fazer, manifestamos nossas vontades, nossas verdades, nossos pensamentos por meio de palavras, gestos e ações. Manifestar com as mãos é trazer vida, forma e cor ao uma reflexão sobre algo, neste caso sobre o ano de 2021. Vamos deixar as mãos manifestarem o sentido deste ano traduzindo assim os movimentos, encontros, transformações e momentos.

Neste ano buscamos nos acordar, e cuidar. Acordar o nosso corpo, os nossos encontros, nossa vontade de estar no mundo e com ele e também aprendemos a ter que cuidar, do espaço próprio e do outro, do que cada um dá conta e de como podemos voltar a conviver em grupo.

Vamos! Convidamos o corpo e as mãos a manifestarem o 2021 em seus sentidos únicos.

Serão 4 oficinas de fazeres manuais na primeira semana de dezembro
Os encontros serão on-line – ao vivo e em grupo para enriquecer e aquecer a nossa troca.

 

1/dezembro | Quarta-feira | 9h30 – 11h30
:: Carimbos esculpidos
… que histórias contamos em 2021

Os carimbos, são marcas, trazem formas e formatos. Através de uma borracha escolar iremos esculpir símbolos e formas que serão impressas em um tira de papel que contará uma história.

Materiais necessários:
Folhas sulfite A4, branca, colorida ou reciclada | Borracha escolar de látex (melhor não ser aquela borracha que esfarela) | Estilete | Goivas – Ferramenta de esculpir (se tiver) | Lápis grafite | Carimbeira (se não tiver pode ser algum tipo de tinta e pincel, ou caneta hidrocor de ponta grossa)

Valor: R$ 70

1/dezembro | quarta-feira | 19h30 – 21h30
:: Renda em mandala
… Caminhos e caminhares, pontos e movimentos

Em um suporte redondo, feito de papelão, vamos tecer uma mandala com fios e rendar esses fios criando padrões, caminhos, e formas. A mandala com fios e nós é um símbolo que permite a cada participante criar a trama de seu próprio tecido, um caminho de dentro para fora.

Materiais necessários:
Pedaço de papelão, cortado em formato de círculo entre 20 e 25cm de diâmetro |  alfinete de cabeça | Linhas variadas, podendo ser sobras e pedaços de lã, barbante, fitilho, linhas e outros fios | Agulha de tapeçaria.

Valor: R$ 70

 

2/dezembro | quinta-feira | 14h30 – 16h30
:: Suminagashi, a impressão em movimento
… O que vem? O que foi ? e o que nasce da superfície

Por meio da água e do movimento de contração e expansão a superfície será pintada e dela padrões nascerão e serão impressos em papel. O que as impressões nos mostram? Como lidar com os movimentos do corpo, e da água, e como caminhar neste universo. O Sumi Nagashi é uma técnica de marmorização de papel em um tom.

Materiais necessários:
Tinta nanquim | Papéis diversos de sulfite 75g a 180gr mais encorpados, tipo canson, aquarela em formato A4. | Um recipiente para colocar água e que caiba a folha de papel inteira em seu formato A4 ou A5 (= ½ A4). Pode ser uma bacia, uma tigela, assadeira, bandeja de isopor… | Palitos de madeira (tipo de dente, churrasco…) | Pincel | Água | Varal e pregadores para pendurar os papéis para secar.

Valor: R$ 70

 

3/dezembro | sexta-feira | 9h30 – 11h30
:: Macramê Folha
… brotos e folhas de um ano

O Macramê é um sustento a partir do encontro de fios e linhas abraços em nós. São eles que darão a forma ao tecido que vai nascer e que terá o formato de uma folha.

Materiais necessários:
Barbante grosso 26 fios | Tesoura | escova e pente de cabelo.

Valor: R$ 70

 

Combos especiais para você participar de uma ou mais oficinas

:: 1 oficina = R$ 70
:: 2 oficinas = R$ 125 (utilize o cupom de desconto: 2oficinas)
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Mediadores
Bruno Andreoni e Ciça Costa

Realizadores e fazedores do movimento da Revolução Artesanal e outras artesanias pela vida.

ARTESANAL - MANIFESTO

As mãos como ponte dos afetos de dentro para fora
dão forma ao pensamento, à singular expressão.

O artesanal mobiliza o que há de mais humano em nós:
imaginar, criar e fazer,
dar sentido às emoções, memórias, relações,
dar formas, cores, sabores, funções,
dar movimento e beleza.

Nosso ativismo artesanal acontece no “fazendo”:
no olhar sobre e para o mundo,
na escolha de como consumimos e ocupamos o mundo,
na valorização do pequeno, do local e do autoral,
no manejo do corpo com as ferramentas e os materiais,
no aprendizado com o erro, a repetição e o tempo do fazer,
no contato com a natureza e nossas raízes artesãs.

É no “fazendo” que nos colocamos
corajosamente em atrito com o nosso fazer;
é no “fazendo” que transformamos
as coisas, a nós mesmos e o mundo para,
aos poucos,
reacender a sabedoria que está dentro de nós,
de cada um de nós,
de nossa ancestralidade e
do que queremos criar com sentido neste mundo.

Por um mundo feito à mão, um mundo feito por nós!