Fazer Artesanal

8 de outubro de 2021
Quando pensamos em festa, preparamos o que queremos dela, quem queremos encontrar, como queremos encontrar. Pensamos no que servir, que...
29 de setembro de 2021
O fazer artesanal nos traz uma qualidade singular de foco, atenção, presença. Uma qualidade que experimentamos e logo sabemos identificar....
15 de setembro de 2021
O artesanal como caminho para a humanidade reagir às mudanças climáticas Elevação das temperaturas, aumento de fenômenos meteorológicos extremos, elevação...
9 de setembro de 2021
Um chamado a uma Revolução Artesanal Chegamos ao limite. As estruturas não nos representam, as notícias nos aterrorizam, os extremos...
1 de setembro de 2021
Nas mãos o fazer da renda renascença, na voz os cantos de trabalho, no gesto e na prática ensinar, educar,...
16 de agosto de 2021
Espaço e objetos como espelhos do olhar É visível o valor que Cristiane Rosenbaum confere à arte e aos artistas...
2 de agosto de 2021
Às vezes nos falta vontade de fazer até o que mais gostamos. Talvez estejamos precisando de novos convites para retomar...
21 de maio de 2021
A mãe como ponto de origem de onde toda história começa. Afinal, toda pessoa é filha de alguém e no...
6 de maio de 2021
Um movimento que valoriza o fazer com sentido, fora do produtivismo e automatismos. Uma iniciativa que reacende nossa humanidade, trazendo...
20 de abril de 2021
“O artesanato combina com a poesia. Acho que toda peça de artesanato deveria ter um verso.” (Verônica Machado) De toda...

ARTESANAL - MANIFESTO

As mãos como ponte dos afetos de dentro para fora
dão forma ao pensamento, à singular expressão.

O artesanal mobiliza o que há de mais humano em nós:
imaginar, criar e fazer,
dar sentido às emoções, memórias, relações,
dar formas, cores, sabores, funções,
dar movimento e beleza.

Nosso ativismo artesanal acontece no “fazendo”:
no olhar sobre e para o mundo,
na escolha de como consumimos e ocupamos o mundo,
na valorização do pequeno, do local e do autoral,
no manejo do corpo com as ferramentas e os materiais,
no aprendizado com o erro, a repetição e o tempo do fazer,
no contato com a natureza e nossas raízes artesãs.

É no “fazendo” que nos colocamos
corajosamente em atrito com o nosso fazer;
é no “fazendo” que transformamos
as coisas, a nós mesmos e o mundo para,
aos poucos,
reacender a sabedoria que está dentro de nós,
de cada um de nós,
de nossa ancestralidade e
do que queremos criar com sentido neste mundo.

Por um mundo feito à mão, um mundo feito por nós!