Vivenciar é participar de algum fato, ou evento que nos faça experimentar, conhecer e descobrir algo novo e é necessário que essa vivência tenha uma qualidade de presença e abertura pessoal, pois o resultado é a somatória dela em sua história de vida, criando conexão única de aprendizado e compreensão.
A vivência permite que a aquisição de conhecimento se dê pela prática através do aprender – fazendo e das trocas de saberes das pessoas envolvidas.
É uma oportunidade em que é possível sair do dia a dia, deixar a zona de conforto e explorar outros tipos do fazer, do sentir e do viver.
Muitas vezes, é uma forma de encontrar novas soluções para alguma questão enfrentada ou perspectivas de um novo rumo a se tomar.
As vivências podem ser curtas ou imersivas, cada uma possui uma qualidade de conexão.
Imergir em uma outra realidade é aprender sobre o diferente o diverso, sobre a riqueza que existe em uma outra cultura e um outro jeito de ver e viver o dia a dia.
Os projetos Alinhavando o Futuro e Laboratório de cores da floresta são vivências desse tipo. Ambos são projetos conduzidos com moradores de comunidades ribeiras da Amazônia e demonstram um pouco das experiências e transformações sentidas nos participantes.
Alinhavando o futuro
A proposta deste projeto era transmitir conhecimentos na área de confecção de moda para formar futuros fazedores e criadores de peças próprias.
Além do fazer manual, havia naquele espaço a valorização do ser humano, a inserção social, a movimentação da autoestima e o fortalecimento de uma autonomia no fazer — criar, desenvolver e produzir suas próprias peças.
As 16 mulheres, um homem e várias crianças da comunidade aprenderam a produzir as camisetas e, depois, com oficinas que envolviam práticas como pintura, tingimento e silkscreen, fazedoras e fazedores puderam customizar suas criações.
Ao final, foram muitos os relatos de surpresa: “Eu não sabia que era capaz de fazer uma camiseta”. Com a vivência, essas pessoas despertaram o autorreconhecimento, a reafirmação de sua capacidade e poder de criação.
Laboratório de cores da floresta
O Laboratório promove o encontro entre o conhecimento dos fazedores da iniciativa Revolução Artesanal e a sabedoria ancestral, transmitida de geração a geração, do povo da Comunidade Tumbira.
Com duração de nove dias, o laboratório de cores envolveu: o processo de coleta e extração de materiais (folhas, cascas, resinas, flores, frutos, sementes); a extração dos pigmentos; o registro das cores; a preparação do tecido; o tingimento; e a estamparia.
As vivências sempre são trocas, em que todos os envolvidos têm suas experiências individuais, e podem aprender e ensinar no espírito de comunidade.
No projeto, os fazedores da Revolução Artesanal puderam mergulhar no modo de vida local, na cultura, nas pessoas, na fauna e na flora. Eles, por sua vez, compartilharam seus conhecimentos para imprimir a natureza nos tecidos.
Vivências criativas no Festival do Fazer
Pensando em como criar um espaço de troca onde os participantes do Festival possam ver e viver uma experiência integral do fazer artesanal que as vivências foram pensadas.
O espaço criado vai convidar as pessoas a sentarem conversarem e aprenderem alguma técnica manual. Viver uma conversa entre todos e entre nós mesmos e nossas mãos.
Entregando-se às experiências e conectando-se com o presente, você se dá a oportunidade de descobrir novas habilidades, expressar sua criatividade, absorver conhecimentos e compartilhar seus aprendizados.
Venha fazer junto. Você já faz parte da Revolução!
Quer conferir mais sobre essas vivências? Confira os vídeos do projeto Alinhavando o futuro e do Laboratório de cores da floresta!
E veja a programação da nova edição do Festival do Fazer!