Programa #4 – Cuidando da Casa

Por um Mundo feito à Mão recebe Mariana Pavan, do Agiliza Lab, para bater um papo sobre conhecimentos práticos que agilizam a vida e os cuidados domésticos presentes em nosso cotidiano.

Mari é idealizadora do Agiliza Lab um espaço de experimentação para resgatar e explorar habilidades que agilizam a vida. Sua brincadeira preferida era de desmontar e montar brinquedos, de fazer coisas com as mãos. Da engenharia florestal, desmatamento da Amazônia e sempre em frente ao computador começa a se questionar… como trago coisas para o prático? O que eu gosto de fazer? Fazendo e aprendendo com a vida, lembrou-se que adora consertar coisas e então começa a oferecer cursos que se transforma em workshops.

Os workshops de manutenção residencial trazem técnicas e conhecimentos básico para resolver pequenos problemas dentro de casa, além dos reparos a possibilidade de criar nos espaços da casa.

“Fazer Manuel é você materializar com as mãos o que quer que seja inclusive cuidar da sua casa, criar e consertar algo tão próximo da gente”. Autonomia, economia, cuidado, realização, o prazer de ver pronto.

Materializar por meio de nossas mãos o poder de criação que está dentro de nós. Ao trocar um chuveiro eu cuido de mim e da minha casa. É a vida ficando mais cuidada em volta da gente dentro do lar que vivemos.

Cuidar da casa com as nossas mãos do mesmo jeito que cuidamos da roupa, da aparência é um exercício e um grande desafio neste tempo louco que temos em nosso dia a dia. Abrir espaço para vivenciar e experimentar para se permitir errar. O erro, como processo de aprendizagem e descoberta do nosso jeito de fazer.

https://www.agilizalab.com/

 

ARTESANAL - MANIFESTO

As mãos como ponte dos afetos de dentro para fora
dão forma ao pensamento, à singular expressão.

O artesanal mobiliza o que há de mais humano em nós:
imaginar, criar e fazer,
dar sentido às emoções, memórias, relações,
dar formas, cores, sabores, funções,
dar movimento e beleza.

Nosso ativismo artesanal acontece no “fazendo”:
no olhar sobre e para o mundo,
na escolha de como consumimos e ocupamos o mundo,
na valorização do pequeno, do local e do autoral,
no manejo do corpo com as ferramentas e os materiais,
no aprendizado com o erro, a repetição e o tempo do fazer,
no contato com a natureza e nossas raízes artesãs.

É no “fazendo” que nos colocamos
corajosamente em atrito com o nosso fazer;
é no “fazendo” que transformamos
as coisas, a nós mesmos e o mundo para,
aos poucos,
reacender a sabedoria que está dentro de nós,
de cada um de nós,
de nossa ancestralidade e
do que queremos criar com sentido neste mundo.

Por um mundo feito à mão, um mundo feito por nós!